Introdução
A Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2. Ela surgiu na China em 2019 e se espalhou para muitos outros países ao redor do mundo. O primeiro caso no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, após um homem de 61 anos de São Paulo que retornou da Itália testar positivo.
Segundo levantamento do jornal O Globo, com dados do Ministério da Saúde, a COVID-19 no Brasil até a data de 8 de abril de 2020, matou mais do que a H1N1, dengue e sarampo em todo o ano de 2019.
Para reduzir o impacto das condições de surto do COVID-19 nas empresas é importante que todos os empregadores se planejem agora o COVID-19 visando a proteção de seus empregados e clientes.
Sintomas do COVID-19
A infecção pelo SARS-CoV-2, o vírus que causa o COVID-19, pode causar doenças que variam de leve a grave e, em alguns casos, pode ser fatal. Os sintomas geralmente incluem febre, tosse e falta de ar. Algumas pessoas infectadas com o vírus relataram outros sintomas não respiratórios. Outras pessoas, conhecidas como casos assintomáticos, não apresentaram nenhum sintoma.
Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, confusão, ou tom azul na pele dos lábios ou no rosto.
O período de incubação entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de 5 dias, embora possa variar entre 2 e 14 dias. A doença é contagiosa durante o período de incubação, pelo que uma pessoa infetada pode contagiar outras antes de começar a manifestar sintomas.
Como a COVID-19 se espalha
Acredita-se que o vírus se espalhe principalmente de pessoa para pessoa, incluindo entre pessoas que estão em estreito contato umas com as outras (até um metro e
meio) e através de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Essas gotículas podem parar na boca ou no nariz de pessoas próximas ou possivelmente inaladas nos pulmões.
Pode ser possível que uma pessoa possa pegar o COVID-19 tocando em uma superfície ou objeto que contenha o vírus e depois tocando em sua própria boca, nariz ou possivelmente em seus olhos, mas essa não é considerada a via principal pela qual o vírus se espalha.
Medidas para reduzir o risco de exposição dos trabalhadores à SARS-CoV-2
Desenvolver um plano de prontidão e resposta a doenças infecciosas – Os planos devem considerar e abordar os níveis de risco associados a vários locais de trabalho e tarefas que os trabalhadores executam nesses locais.
Implementar medidas básicas de prevenção de infecções – Promover a lavagem frequente e completa das mãos, incentivar os trabalhadores a ficar em casa se estiverem doentes, incentivar a etiqueta respiratória, incluindo em relação a tosses e espirros, manter práticas regulares de limpeza, incluindo a limpeza e desinfecção de rotina de superfícies, equipamentos e outros elementos do ambiente de trabalho.
Estabelecer procedimentos para pronta identificação e isolamento de pessoas doentes – a rápida identificação e isolamento de indivíduos potencialmente
infecciosos é uma etapa crítica na proteção dos trabalhadores, clientes, visitantes e outras pessoas no local de trabalho.
Controles de Engenharia – Os controles de engenharia para o COVID-19 incluem: Instalação de filtros de ar de alta eficiência; Aumento das taxas de ventilação no ambiente de trabalho; Instalação de barreiras físicas, como proteções de plástico transparente; Instalação de uma janela drive-through para atendimento ao cliente; Ventilação especializada por pressão negativa em algumas situações, como nos procedimentos de geração de aerossóis.
Controles Administrativos – os controles administrativos são alterações nas políticas ou procedimentos de trabalho para reduzir ou minimizar a exposição a um perigo. Exemplos de controles administrativos para o covid-19 incluem: Incentivar os trabalhadores doentes a ficar em casa; Minimizar o contato entre funcionários e clientes, substituindo as reuniões presenciais por comunicações virtuais e implementando o teletrabalho, se possível; estabelecer dias alternados ou turnos extras que reduzam o número total de funcionários em uma instalação em um determinado momento, permitindo que eles mantenham distância um do outro enquanto mantêm uma semana de trabalho completa no local; cancelar viagens não essenciais para locais com surtos contínuos de COVID-19. treinamentos sobre os fatores de risco e comportamentos de proteção do COVID-19 (por exemplo, etiqueta para tosse e cuidados com os EPIs); treinar os trabalhadores que precisam usar roupas e equipamentos de proteção quanto a sua colocação, uso / vestimenta e retirada correta.
Equipamento de Proteção Individual (EPI) – Embora os controles de engenharia e administrativos sejam considerados mais eficazes para minimizar a exposição ao COVID-19, o EPI também pode ser necessário para evitar determinadas exposições. Embora o uso correto do EPI possa ajudar a evitar algumas exposições, ele não deve substituir outras estratégias de prevenção. Os empregadores são obrigados a fornecer aos seus trabalhadores os EPIs necessários para mantê-los seguros durante a realização de seus trabalhos.
Referências Bibliográficas:
«Symptoms of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)». Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 13 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020;
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